Por esta porta aberta, torno-me azul e translúcida, canto essa luz e sou novamente livre. Aguarda-me o vale inundado de sons, brilhos desusados , vale dos reis em nenhum lugar.
Nesse universo não há impossível e angústias são cordilheiras; a paz é remanso e luar, paixões são vias-lácteas se desdobrando em sucessão infindável de estrelas.
Teço tramas infinitas nos musgos cálidos de carinho e ternuras: são teus dedos, são meus sonhos, tua voz a me envolver em tépidas notas dessa canção silenciosa e perfumada.
São malmequeres e girassóis iluminando a tarde, desenhos irreais alcançando as mãos do destino, sonhando alto velhos ciprestes de memórias apagadas.
Meus olhos são agora transparentes e refletem o cinza claro de teu passado, o som dourado de teu futuro, a alva veste de tua sabedoria e o tom macio de tua reflexão.
Revelo-te, em contrapartida, o furta-cor de minhas asas buscando o sol, o tom inquieto de meu olhar, o silêncio pungente de uma dor antepassada, o explodir súbito de todas as minhas descobertas.
E hoje, desta canção sou o alaúde envolvendo a noite, o som distante e o pisar macio.
Brilhante e dourada, sou centelha, filha do sol, parte do destino. Em mãos imensas, sou brinquedo jovem , luz que espera a primeira estrela da noite.
Aqui, nesta dimensão encantada, soam sinfonias ou o rico silêncio de uma vida inteira; voam pégasos, unicórnios revelam o sonho impossível, icaros descansam da viagem de toda uma humanidade...
Nesse universo não há impossível e angústias são cordilheiras; a paz é remanso e luar, paixões são vias-lácteas se desdobrando em sucessão infindável de estrelas.
Teço tramas infinitas nos musgos cálidos de carinho e ternuras: são teus dedos, são meus sonhos, tua voz a me envolver em tépidas notas dessa canção silenciosa e perfumada.
São malmequeres e girassóis iluminando a tarde, desenhos irreais alcançando as mãos do destino, sonhando alto velhos ciprestes de memórias apagadas.
Meus olhos são agora transparentes e refletem o cinza claro de teu passado, o som dourado de teu futuro, a alva veste de tua sabedoria e o tom macio de tua reflexão.
Revelo-te, em contrapartida, o furta-cor de minhas asas buscando o sol, o tom inquieto de meu olhar, o silêncio pungente de uma dor antepassada, o explodir súbito de todas as minhas descobertas.
E hoje, desta canção sou o alaúde envolvendo a noite, o som distante e o pisar macio.
Brilhante e dourada, sou centelha, filha do sol, parte do destino. Em mãos imensas, sou brinquedo jovem , luz que espera a primeira estrela da noite.
Aqui, nesta dimensão encantada, soam sinfonias ou o rico silêncio de uma vida inteira; voam pégasos, unicórnios revelam o sonho impossível, icaros descansam da viagem de toda uma humanidade...
3 comentários:
sua pintura é poesia
o comentário não é original, mas é sincero
Minha querida amiga, Marlova.
Amei seus trabalhos. São cheios de poesia e traduzem bem a pessoa linda que vc. é.
É muito bom estar com você,ler que escreve e sentir que me "afino", não apenas na nossa voz como também na nossa alma.
Aquele abraço......Wilma
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